Mãos prendadas são aquelas que receberam a dádiva de criar com esmero o belo.
Com a percepção estética sempre apurada e a habilidade nas mãos, Maria de Nazaré Pio de Souza, a Dona Zezé, ficou conhecida por suas variadas habilidades plásticas e suas diferentes formas de conceber o que é belo. Sua plasticidade transcendia técnicas, pois estava sempre explorando novos materiais e experimentando novas possiblidades criativas.
Muitos foram os suportes de sua arte: cerâmica, porcelana, louças, tecido, tela, etc. Variados também foram os temas das suas obras: flores, santos, paisagens bucólicas e amazônicas. Onde houvesse o belo, Dona Zezé estava lá para, com suas mãos, recriá-lo, registrando com pinceladas tudo aquilo que preenchia de beleza sua própria vida. A arte dividia o coração da matriarca e artista com o amor pela família, sua maior prenda.
Mesmo com seu talento nato Dona Zezé mostrava humildade, buscando sempre aprender um pouco mais. Um dia, foi professora de pintura em porcelana; mais tarde, aluna de pintura a óleo sobre tela. Foi admirada como professora e, como aluna, teve grande apreço por seus queridos professores de pintura, como o eterno mestre e amigo Edson Queiroz. Apesar de Dona Zezé não ter tido uma formação acadêmica em artes, tinha muito respeito, quase uma devoção, por esse ofício. Costumava dizer que não era uma artista, apenas uma aprendiz. Nunca se importou com rótulos sobre sua técnica ou seu estilo, pintava pelo prazer de criar, de produzir coisas belas, mas sempre com muito capricho.
Se pintava as flores, buscava a perfeição das pétalas. Se pintava as paisagens, buscava a perfeição das folhas. Se pintava os santos, não buscava a santidade, porque Dona Zezé era apenas uma fada, que costumava presentear seus filhos com pinturas de santos para que esses abençoassem sua família. Suas prendas traziam a delicadeza das mãos e a generosidade do coração.
Nelson Falcão
Curador
Mãos prendadas são aquelas que receberam a dádiva de criar com esmero o belo.
Com a percepção estética sempre apurada e a habilidade nas mãos, Maria de Nazaré Pio de Souza, a Dona Zezé, ficou conhecida por suas variadas habilidades plásticas e suas diferentes formas de conceber o que é belo. Sua plasticidade transcendia técnicas, pois estava sempre explorando novos materiais e experimentando novas possiblidades criativas.
Muitos foram os suportes de sua arte: cerâmica, porcelana, louças, tecido, tela, etc. Variados também foram os temas das suas obras: flores, santos, paisagens bucólicas e amazônicas. Onde houvesse o belo, Dona Zezé estava lá para, com suas mãos, recriá-lo, registrando com pinceladas tudo aquilo que preenchia de beleza sua própria vida. A arte dividia o coração da matriarca e artista com o amor pela família, sua maior prenda.
Mesmo com seu talento nato Dona Zezé mostrava humildade, buscando sempre aprender um pouco mais. Um dia, foi professora de pintura em porcelana; mais tarde, aluna de pintura a óleo sobre tela. Foi admirada como professora e, como aluna, teve grande apreço por seus queridos professores de pintura, como o eterno mestre e amigo Edson Queiroz. Apesar de Dona Zezé não ter tido uma formação acadêmica em artes, tinha muito respeito, quase uma devoção, por esse ofício. Costumava dizer que não era uma artista, apenas uma aprendiz. Nunca se importou com rótulos sobre sua técnica ou seu estilo, pintava pelo prazer de criar, de produzir coisas belas, mas sempre com muito capricho.
Se pintava as flores, buscava a perfeição das pétalas. Se pintava as paisagens, buscava a perfeição das folhas. Se pintava os santos, não buscava a santidade, porque Dona Zezé era apenas uma fada, que costumava presentear seus filhos com pinturas de santos para que esses abençoassem sua família. Suas prendas traziam a delicadeza das mãos e a generosidade do coração.
Nelson Falcão
Curador
As obras estarão disponíveis para compra. Todo o valor arrecadado na venda será revertido para a Creche Zezé Pio de Souza.