A ARTE CINEMATOGRÁFICA

Após a pandemia mundial de Covid-19, os cinemas fecharam, as datas de lançamento foram adiadas, os festivais de cinema foram cancelados e a produção paralisou. Como a indústria irá se recuperar e, quando sair dessa crise, ela estará completamente diferente? Em todas as frentes, a rápida disseminação do Covid-19 está sendo comparada a uma batalha. Atualmente, existem mais de meio milhão de casos em todo o mundo, mais de 20.000 vítimas e a possibilidade de 25 milhões de empregos serem perdidos. Para a indústria cinematográfica, a crise já significou uma perda de 7 bilhões de dólares em bilheterias, um número que deve subir para 17 bilhões de dólares até o final de maio. Enquanto isso, o sindicato da indústria de entretenimento dos EUA, a Aliança Internacional de Empregados Teatrais (IATSE), relata que até agora 120.000 trabalhadores foram demitidos em Hollywood como resultado da suspensão das atividades. O impacto imediato foi catastrófico, mas a preocupação também está crescendo em relação ao futuro do filme. À medida que o distanciamento social e o isolamento se tornam a nova norma, será que um negócio construído em torno de uma experiência comunitária consegue sobreviver? A Universal recentemente se tornou o primeiro estúdio tradicional a quebrar a exclusiva janela do cinema, disponibilizando três lançamentos atuais – Emma, O Homem Invisível e A Caçada – para serem assistidos em casa imediatamente, em vez de 90 dias depois. Isso irritou os proprietários de cinemas que andam lutando por anos para impedir que as plataformas de streaming façam o mesmo, mas mais estúdios seguiram o exemplo, incluindo a Pixar com o filme Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica e a Warner Brothers com Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa. Quando a crise terminar, o lançamento simultâneo de filmes nos cinemas e sob demanda poderá se tornar comum. Pode ser ainda pior para aqueles que estão no meio de uma produção. Até o momento, a pandemia interrompeu pelo menos 34 filmes e 144 séries de TV. Entre os filmes, estão incluídos lançamentos de grande orçamento, como A Pequena Sereia, Matrix 4, Jurassic World 3, The Batman, com Robert Pattinson, e The Prom, dirigido por Ryan Murphy, estrelado por Nicole Kidman e Meryl Streep. Entre as séries, incluem-se várias, desde O conto de Aia, Euphoria até Stranger Things e
Boneca Russa. O custo de pressionar o botão da pausa e manter a equipe pode ser astronômico (até 350.000 dólares por dia para a Disney, de acordo com o The Hollywood Reporter), e o verdadeiro impacto do encerramento pode não ser sentido por meses. Uma lacuna na programação, tanto nas telonas quanto nas telinhas, parece estar a caminho. No entanto, acredita que existem oportunidades a serem encontradas nessa nova ordem mundial, especialmente num momento em que as pessoas estão consumindo avidamente conteúdo em casa. “O cenário já era difícil para os filmes independentes e as pessoas que os produzem são adaptáveis,” continua ela. “Como os investimentos e os riscos estão menores, este poderia ser um momento para vermos mais apoio a filmes menores. Também poderíamos buscar novas maneiras de fazer filmes.” A indústria certamente levou isso a sério, encontrando maneiras inovadoras de contornar os obstáculos atuais. Enquanto os sets continuam fechados, as salas dos roteiristas estão se reunindo no Zoom; a Casting Society of America e a SAG-AFTRA (Screen Actors Guild – Federação Americana de Artistas de Televisão e Rádio) estão promovendo seleções virtuais e remotas; e os festivais estão se comprometendo a fazer exibições e vendas on-line.

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